Tantas cubas!

Cuba em marrom fosco, Deca

One , Laufen + Cônica de Corian (DuPont), Studio Vitty + LC26, Deca
(casa.com.br)


Cuba de piso na cor preta e acabamentos acetinado, da Laufen

W + W, da Roca
Ios, cuba de piso da Doka


Cuba rendada, de Daniele Drummond
  
Wasa, na cor preta, da Toto
 
Cuba de piso da Laufen

Cuba Bowl, em resina colorida, R. Szpilman Design

As cubas são consideradas, por especialistas em arquitetura de interiores, design e decoração, um importante componente para os projetos de lavabos e banheiros. As peças são funcionais e atuam como elementos chaves para a composição dos ambientes, estimulando lançamentos sazonais.
As novas linhas apresentam um design contemporâneo como característica principal. As formas ficaram mais arredondadas, ganharam diferentes silhuetas, traços delicados e diversas opções em tamanhos. A tecnologia também foi incorporada diretamente nas peças e já é possível encontrar variedades, até com iluminação interna e proteção antibacteriana.
A arquiteta da loja especializada em acabamentos Bel Lar, Maristela Broilo, afirma que a variedade de produtos surpreende os  consumidores. Ela explica que as novas linhas garantem uma maior gama de possibilidades para a construção e montagens de ambientes com maior personalização dos espaços. “Com mais peças diferentes, surgem novas possibilidades na hora de construir e dessa forma cada pessoa cria algo mais próprio e com sua cara”, explica Maristela.
Apesar das inovações, a diversidade em cores ainda é uma característica limitadora, decorrente do processo de fabricação. As empresas estão investindo em produtos pintados à mão para superar essa restrição. Hoje, é possível encontrar cubas inteiramente coloridas por essa técnica, sendo que algumas são trabalhadas até com detalhes como ilustrações e texturas, com as peças com cores quentes e vibrantes, internas e externas, em tons diferentes e sobrepostos.
Segundo o diretor comercial da Bel Lar, Daniel Miranda, a procura por cubas cresceu nos últimos dez meses. O aumento é atribuído a nova forma pela qual os profissionais enxergam as peças, visão que aos poucos é repassada e, agrada, ao público não especializado.
“O público comum é mais conservador e que não tem o hábito de inovar até que se torne algo comum. À medida que observam profissionais utilizando as novidades, ganham confiança para também fazer uso. Com a popularização das novas peças, gradativamente mais pessoas começam a usar ampliando o consumo”, destaca Miranda.
Mas a coisa está mudando - devagar, mas está. As cubas em resina e as feitas mão trazem cores inusitadas, bem ao gosto do profissional e do consumidor mais inovador. E quem foi à ExpoRevestir ( São Paulo, em março) viu que até as empresas mais tradicionais no ramo apostaram em cores, mas ainda muito clássicas: preto, marrom, algumas com acabamento fosco. 
A aposta forte foi mesmo no formato e no tipo de uso. As cubas vieram com design diferente, como as chamadas cubas de sobrepor ( ou de piso, ou coluna , grande novidade no mercado); as de semi encaixe ( algumas dão ao consumidor várias formas  de colocação) e  as suspensas ( já reinam nas feiras faz uns anos) . E outras extremamente arrojadas, como a peça única entre lavatório e bacio -  como a W+W da Roca - , ainda um conceito a ser aceito pelo consumidor mas, sem sombra de dúvida, inteligente e bela saída para apartamentos cada vez menores. E para consumidores mais atentos ao consumo de água. 
É esperar para ver.



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